Totalmente absorvida pelo Facebook e Twitter, sem tempo para me aprofundar na arte de me expressar para encantar. Acho que o desencanto parte da gradual perda de fé no ser humano. De resto, feliz, trabalhando bastante e conquistando sonhos. Vem participar da minha lucidez nas redes.
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Beijos e até qualquer dia!
Karina Mingarelli
terça-feira, 28 de maio de 2013
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Um gato doméstico, sim senhor!
"Todo dia ela faz tudo sempre igual..."
Estava cantarolando essa música e resolvi voltar ao blog para escrever sobre meu gato, o Shummy. Não perdi o juízo não. É que não importa se faz sol, calor, se chove, se está frio ou se eu estou cansada. Todos os dias, meu Shummy vem me receber na porta, me dá uma 'saravada' (do saravá mesmo) passando por entre minhas pernas até que ele ache que estou bem o suficiente para adentrar meu lar. Melhor, 'nosso' lar. Ele tem senso de responsabilidade também. Me acorda quando perco a hora. Depois que o Gui sai para o trabalho, (de madrugada) ele vem para a cama e se aninha em meus pés. Anda atrás de mim enquanto faço algumas tarefas domésticas antes de sair para trabalhar, mas apenas depois que eu abro as portas da casa e ele dá uma espiada no tempo. Não desgruda e entre uma ação e outra, ele pede atenção para um carinho, um afago na orelha, uma coçadinha nas costas. Parece cachorro seguindo o dono.
Meu marido chama ele de puxa-saco. O gato ignora e continua me seguindo.
Mas a questão é que meu bichano é um felino de um humor quase humano. E não adianta dizer que animal não tem senso de humor. Ninguém irá me convencer do contrário. Ele gosta de jogar objetos no chão só para ver a gente pegando e colocando de volta no lugar para ele tornar a jogar no chão. As vezes é irritante. Mas dá pra perceber que ele se diverte com isso.
Pasmem, ele exige que eu brinque com ele toda noite. Sério.
Um dia ele quer pega-pega (e minhas pernas sofrem com isso, pois ele sisma de dar tapinhas, com garras, claro, no meu tornozelo como quem diz: "Peguei!" e me olha com cara de gato do Shrek para eu ir atrás dele). Outros dias, a brincadeira é agarrar e morder (de preferência minhas mãos). Há dias em que ele quer algo mais light, como fazer malabarismos com minha xuxa de cabelo ou com o cotonete. É cotonete mesmo, pois ele gosta de enroscar o algodão da haste nas unhas e jogar para o alto. Minha participação nesta brincadeira é pegar o cotonete debaixo do sofá, do rack, etc.
Neste momento, a criatura está sentada em frente ao teclado, me observando, com cara de "e aí, tá na hora de trocar minha água e ir dormir". Juro que se ele pudesse verbalizar como humanos, ele diria isso. Ao invés disso, ele pisca, e eu pesco o que ele quer. Sempre dá certo.
Assim, nos comunicamos. Há quatro anos ele entrou na nossa vida e interage em nossa rotina como um membro da família. Respeita nosso espaço, nosso humor, nosso lar, pois não faz sujeiras pela casa de jeito nenhum. Só na caixinha, e briga conosco sempre que a areia não está do gosto dele.
Também tem suas manias. Não gosta de crianças pequenas, nem chega perto dos meus sobrinhos de 2 e 4 anos. Não come carne crua nem cozida, nem peixe, nem leite. Nada de fuçar lixo ou roubar comida do lixo ou da pia. Não gosta de aspirador de pó nem de espirros (sempre dá um sonoro miado de protesto). Não gosta de dormir no vento do ventilador, nem de dormir no colo (exceto no inverno, em raras ocasiões, de acordo com seu humor, pois também não gosta muito de carinhos fora de hora - só quando está afim).
Mas ele também gosta de algumas coisas, como batata crua, maçã ralada, iogurtes em geral, ração Wiskas de salmão com camarão ou de peixe (carne não), tolera tomar banho, e gosta da minha voz. É sério. Ele sempre responde com carinha fofa, miado doce e esfregada na perna quando eu chamo ele de Shummy baby.
Enfim, fidelidade, carinho e companheirismo também podem ser qualidades de felinos, não é algo usado apenas para descrever o melhor amigo do homem. Meu gato consegue ser tão companheiro quanto um cãozinho e melhor: posso viajar no final de semana tranquila que ele não aborrece os vizinhos com latidos, ao contrário, aposto que fica feliz com a paz desses dias e de não ter que ouvir eu cantando com o Bono enquanto faço a faxina de sábado.
9/2 - 01h05
Shummy assistindo TV em seu cantinho preferido
Estava cantarolando essa música e resolvi voltar ao blog para escrever sobre meu gato, o Shummy. Não perdi o juízo não. É que não importa se faz sol, calor, se chove, se está frio ou se eu estou cansada. Todos os dias, meu Shummy vem me receber na porta, me dá uma 'saravada' (do saravá mesmo) passando por entre minhas pernas até que ele ache que estou bem o suficiente para adentrar meu lar. Melhor, 'nosso' lar. Ele tem senso de responsabilidade também. Me acorda quando perco a hora. Depois que o Gui sai para o trabalho, (de madrugada) ele vem para a cama e se aninha em meus pés. Anda atrás de mim enquanto faço algumas tarefas domésticas antes de sair para trabalhar, mas apenas depois que eu abro as portas da casa e ele dá uma espiada no tempo. Não desgruda e entre uma ação e outra, ele pede atenção para um carinho, um afago na orelha, uma coçadinha nas costas. Parece cachorro seguindo o dono.
Meu marido chama ele de puxa-saco. O gato ignora e continua me seguindo.
Mas a questão é que meu bichano é um felino de um humor quase humano. E não adianta dizer que animal não tem senso de humor. Ninguém irá me convencer do contrário. Ele gosta de jogar objetos no chão só para ver a gente pegando e colocando de volta no lugar para ele tornar a jogar no chão. As vezes é irritante. Mas dá pra perceber que ele se diverte com isso.
Pasmem, ele exige que eu brinque com ele toda noite. Sério.
Um dia ele quer pega-pega (e minhas pernas sofrem com isso, pois ele sisma de dar tapinhas, com garras, claro, no meu tornozelo como quem diz: "Peguei!" e me olha com cara de gato do Shrek para eu ir atrás dele). Outros dias, a brincadeira é agarrar e morder (de preferência minhas mãos). Há dias em que ele quer algo mais light, como fazer malabarismos com minha xuxa de cabelo ou com o cotonete. É cotonete mesmo, pois ele gosta de enroscar o algodão da haste nas unhas e jogar para o alto. Minha participação nesta brincadeira é pegar o cotonete debaixo do sofá, do rack, etc.
Neste momento, a criatura está sentada em frente ao teclado, me observando, com cara de "e aí, tá na hora de trocar minha água e ir dormir". Juro que se ele pudesse verbalizar como humanos, ele diria isso. Ao invés disso, ele pisca, e eu pesco o que ele quer. Sempre dá certo.
Assim, nos comunicamos. Há quatro anos ele entrou na nossa vida e interage em nossa rotina como um membro da família. Respeita nosso espaço, nosso humor, nosso lar, pois não faz sujeiras pela casa de jeito nenhum. Só na caixinha, e briga conosco sempre que a areia não está do gosto dele.
Também tem suas manias. Não gosta de crianças pequenas, nem chega perto dos meus sobrinhos de 2 e 4 anos. Não come carne crua nem cozida, nem peixe, nem leite. Nada de fuçar lixo ou roubar comida do lixo ou da pia. Não gosta de aspirador de pó nem de espirros (sempre dá um sonoro miado de protesto). Não gosta de dormir no vento do ventilador, nem de dormir no colo (exceto no inverno, em raras ocasiões, de acordo com seu humor, pois também não gosta muito de carinhos fora de hora - só quando está afim).
Mas ele também gosta de algumas coisas, como batata crua, maçã ralada, iogurtes em geral, ração Wiskas de salmão com camarão ou de peixe (carne não), tolera tomar banho, e gosta da minha voz. É sério. Ele sempre responde com carinha fofa, miado doce e esfregada na perna quando eu chamo ele de Shummy baby.
Enfim, fidelidade, carinho e companheirismo também podem ser qualidades de felinos, não é algo usado apenas para descrever o melhor amigo do homem. Meu gato consegue ser tão companheiro quanto um cãozinho e melhor: posso viajar no final de semana tranquila que ele não aborrece os vizinhos com latidos, ao contrário, aposto que fica feliz com a paz desses dias e de não ter que ouvir eu cantando com o Bono enquanto faço a faxina de sábado.
9/2 - 01h05
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Um pouco do meu trabalho
De acordo com a estrutura institucional do Executivo de Guarujá, a economia do Município está baseada no turismo, no porto, na indústria, na pesca, no comércio e nos serviços.
Destacando o setor de Turismo, mais do que as belas praias, Guarujá tem atrativos naturais realmente deslumbrantes e cheios de encanto por serem recheados de histórias que marcaram nosso país.
A Secretaria do Turismo em Guarujá é “responsável pela articulação com a sociedade civil, representada por associações que compõem o trade turístico, para a melhor aplicação de suas metas, atendendo os anseios de munícipes e turistas”.
A secretaria ainda tem como competência desenvolver e aplicar a política do Turismo no Município, fomentando as diversas modalidades desta política pública, desenvolvendo ações de cunho turístico na alta e baixa temporada, de forma articulada com outras secretarias, tendo como focos a geração de emprego e renda.
A reportagem do Jornal A Estância de Guarujá esteve no calçadão da praia de Pitangueiras nesta semana e constatou que o guarujaense desconhece os esforços da Secretaria para incrementar o turismo na região e, o que é mais alarmante, não gosta de indicar os conhecidos pontos turísticos da Cidade e muitas vezes não sabe dizer quais são eles. A única resposta prontamente respondida foi como chegar às praias.
De tempos em tempos, alguns setores da sociedade e entidades ligadas ao comércio da Cidade debatem a questão, mas a verdade é que a população desconhece qualquer esforço por parte do Executivo Municipal quanto à questão de políticas para fomento do turismo em Guarujá.
Desde o início desta gestão, em 2009, a condução da pasta do Turismo é alvo de críticas por parte da população e das entidades de classe como ACEG, Guarujá Convention & Visitors Bureau, CDL, Associação dos Quiosqueiros, entre outras. A falta de projetos para resolver a tão debatida sazonalidade turística, criação de um calendário de eventos, entre outras questões, ainda estão em análise e estudos, sem previsão de algo concreto de realização, que vá beneficiar a economia da cidade e gerar desenvolvimento no setor, dentro do município.
Eventos e Comércio - pontos positivos?
Em contato com representantes dessas entidades, a realização de eventos como o Festival Guarujazz, Festival Gastronômico e Exposição de Carros Antigos foi destacada como pontos positivos para movimentar o turismo na Cidade. Por outro lado, vale ressaltar que estes eventos já fazem parte do calendário municipal, e não destacam uma identidade do povo da Cidade, como declarou o ambulante Leonardo Vieira Melo.
“Nosso artesanato, nossa pesca, nossa arte caiçara não é valorizada. Os grandes eventos do verão não têm a cara de Guarujá nem do seu povo. Os eventos realizados nos hotéis raramente duram mais de um final de semana e os hóspedes não saem pela cidade. Afinal, vão ver o quê?” questiona.
Em relação ao comércio, o munícipe desconhece o potencial e a importância que o Distrito de Vicente de Carvalho, segundo maior comércio varejista da Região Metropolitana da Baixada Santista tem para a economia da Cidade e consequentemente para o cidadão. Durante a reportagem no calçadão, algumas pessoas indicaram o shopping La Plage e shoppings de Santos, como opção de compras.
Guarujá também outros setores importantes e estratégicos ligados ao turismo. A Secretaria Municipal de Turismo ainda destaca que no setor pesqueiro, a cidade possui a maior comunidade de pesca artesanal do Estado de São Paulo, e ressalta que na região do Perequê, além da bela vista é possível comer deliciosos frutos do mar nos restaurantes localizados na avenida da praia. A reportagem do Jornal A Estância de Guarujá não conseguiu encontrar, entre os entrevistados no Perequê, quem conhecesse qualquer projeto por parte do Executivo para fazer da região, um pólo turístico. Quanto ao Terminal do Perequê, muitos não acreditam que o projeto será realizado. “É só em época de eleição que este projeto é lembrado”, afirmam.
Publicado no Jornal A Estância de Guarujá - julho/2010
sábado, 12 de junho de 2010
Boas novas em boa companhia
Por conta de novos projetos, fiquei longe novamente.
Mas valeu a pena ter me dedicado tanto. Estou com dois empregos, iniciando uma nova fase profissional, e com muitas perspectivas de realizações em breve.
Um bom momento nesse pós inferno astral. Minha viagem ao passado me fez rever algumas coisas e repensar outras. Recomendo à todos uma introspecção e auto-análise. Para mim fez um bem danado.
Entre os projetos, está o desafio de encarar uma assessoria. Em primeiro lugar, o que me fez aceitar foi saber que trabalharia com uma pessoa que profissionalmente eu admiro. Resolvi ver o que essa experiência me acrescentará. Estou aberta a aprender. Vamos ver no que vai dar.
Também estou lendo sobre Educação. O assunto está me interessando. Quem sabe não rola um projeto para pós ou mestrado. Mas este ainda está incubado. A forma como a Mosé aborda a filosofia atual e os novos caminhos da educação estão me chamando.
Tenho um grande parceiro nessa incubação e ficamos eu e o meu Gui em deliciosas conversas sobre o tema. Alguém tem alguma ideia? Junte-se a nós.
É isso. Beijos e até!
Mas valeu a pena ter me dedicado tanto. Estou com dois empregos, iniciando uma nova fase profissional, e com muitas perspectivas de realizações em breve.
Um bom momento nesse pós inferno astral. Minha viagem ao passado me fez rever algumas coisas e repensar outras. Recomendo à todos uma introspecção e auto-análise. Para mim fez um bem danado.
Entre os projetos, está o desafio de encarar uma assessoria. Em primeiro lugar, o que me fez aceitar foi saber que trabalharia com uma pessoa que profissionalmente eu admiro. Resolvi ver o que essa experiência me acrescentará. Estou aberta a aprender. Vamos ver no que vai dar.
Também estou lendo sobre Educação. O assunto está me interessando. Quem sabe não rola um projeto para pós ou mestrado. Mas este ainda está incubado. A forma como a Mosé aborda a filosofia atual e os novos caminhos da educação estão me chamando.
Tenho um grande parceiro nessa incubação e ficamos eu e o meu Gui em deliciosas conversas sobre o tema. Alguém tem alguma ideia? Junte-se a nós.
É isso. Beijos e até!
domingo, 16 de maio de 2010
O Sempre pode ser também para a Eternidade
Puxa, que dias corridos!
Por que temos que passar os dias sempre tão atarefados e cheios de compromissos que tanto nos consome?
Que saudade das tardes de domingo em que passeava pela vila com minhas amigas na única e exclusiva missão de encontrar mais amigas para fofocar. E encontrar alguns meninos para paquerar pelo caminho, é claro.
Não era muito "paqueradeira", para não dizer galinha. Gostava era de observar minhas amigas cheias de caras e bocas para impressionar os meninos porque eu sempre fazia o papel de cupido e sempre podia conversar a vontade com os gatinhos, enquanto elas se rasgavam de inveja por eu sempre receber um beijinho deles quando a gente se encontrava. Era tão bom aquele tempo em que passávamos a tarde inteirninha sentadas em frente do prédio em que eu morava, vendo os carros passando, e só falando, falando...
O sempre, que eu repeti muito no parágrafo acima era constante naquela época. Sempre era eu que recebia as amigas em casa para tardes sem fim de conversas, sempre eu que ouvia as alegrias e tristezas, as conquistas e derrotas, enfim, sempre a Karina.
Ainda hoje, aquelas amigas estão comigo. Sempre tem um telefonema para dar um alô, ou mesmo para desabafar. Cada uma foi para um lado, mudamos. Mas o que não mudou mesmo foi a amizade. Essa sempre persistiu em nossa turma. Carla, Marcinha, Janaina e eu. Um quarteto de arrasar qualquer quarteirão.
Nesta sexta (21 de maio) faço aniversário e entrei na semana de flashbacks. Por isso escrevi sobre a amizade e sobre um tempo muito bom na minha vida. É claro que depois daquela época vieram outras tão boas quanto, mas a adolescência foi especialmente marcante.
Foi nessa época que amadureci, que moldei meu caráter, reforçei minhas opiniões perante a vida, encontrei meu grande amor (que vive comigo até hoje e somos imensamente felizes), enfim, o projeto de gente que meus pais sonhavam virou uma pessoa real. E tenho orgulho de saber que não os desapontei em nenhum momento desta caminhada.
Muito boa essa retrospescitva. Acho que vou escrever mais nesta semana. Preciso revirar o baú da memória. Até mais!
Por que temos que passar os dias sempre tão atarefados e cheios de compromissos que tanto nos consome?
Que saudade das tardes de domingo em que passeava pela vila com minhas amigas na única e exclusiva missão de encontrar mais amigas para fofocar. E encontrar alguns meninos para paquerar pelo caminho, é claro.
Não era muito "paqueradeira", para não dizer galinha. Gostava era de observar minhas amigas cheias de caras e bocas para impressionar os meninos porque eu sempre fazia o papel de cupido e sempre podia conversar a vontade com os gatinhos, enquanto elas se rasgavam de inveja por eu sempre receber um beijinho deles quando a gente se encontrava. Era tão bom aquele tempo em que passávamos a tarde inteirninha sentadas em frente do prédio em que eu morava, vendo os carros passando, e só falando, falando...
"QG" da turma na minha casa - Edifício Camila, na Vila Paulicéia, em São Bernardo do Campo
O sempre, que eu repeti muito no parágrafo acima era constante naquela época. Sempre era eu que recebia as amigas em casa para tardes sem fim de conversas, sempre eu que ouvia as alegrias e tristezas, as conquistas e derrotas, enfim, sempre a Karina.
Ainda hoje, aquelas amigas estão comigo. Sempre tem um telefonema para dar um alô, ou mesmo para desabafar. Cada uma foi para um lado, mudamos. Mas o que não mudou mesmo foi a amizade. Essa sempre persistiu em nossa turma. Carla, Marcinha, Janaina e eu. Um quarteto de arrasar qualquer quarteirão.
Nesta sexta (21 de maio) faço aniversário e entrei na semana de flashbacks. Por isso escrevi sobre a amizade e sobre um tempo muito bom na minha vida. É claro que depois daquela época vieram outras tão boas quanto, mas a adolescência foi especialmente marcante.
Foi nessa época que amadureci, que moldei meu caráter, reforçei minhas opiniões perante a vida, encontrei meu grande amor (que vive comigo até hoje e somos imensamente felizes), enfim, o projeto de gente que meus pais sonhavam virou uma pessoa real. E tenho orgulho de saber que não os desapontei em nenhum momento desta caminhada.
Muito boa essa retrospescitva. Acho que vou escrever mais nesta semana. Preciso revirar o baú da memória. Até mais!
sexta-feira, 7 de maio de 2010
"Não concordo com uma palavra do que dizes, mas defenderei até o ultimo instante seu direito de dizê-la. Voltaire"
Nesta semana estava lendo o blog Reunião Pauta, do Salatiel, meu professor ad aeternum, e o post que ele colocou intitulado "Doze Mandamentos da Crítica" me remeteu a um passado não muito distante, e me fez refletir sobre minha postura na época, quando tive que lidar com uma crítica.
Foi assim que aquelas me pareceram na época. Tão sem sentido e sem razão de ser, que me abati e até hoje não peguei aquele trabalho. Sequer voltei a olhar para ele.
A crítica acabou comigo. Confesso que me preparei para ela, mas não da forma incisiva e pouco prática, como foi colocada. Não tenho mágoa, não. Apenas observo, sob minha própria ótica das coisas, claro, que para o momento em que elas (as críticas) vieram, foram pouco práticas e só me constrangeram. Não me acrescentaram, entendem?
Assim, quando vi o post do Salatiel, pensei no ato: Se houvesse lido isso antes daquele episódio, teria me preparado de outra forma e talves a história fosse outra.
Reflitam também sobre o tema, e não deixem de considerar que a crítica, é o ponto de vista de quem vê. Olha só os doze mandamentos do Salatiel.
Para quem faz a crítica.
"E lembre-se: vivemos na periferia do universo; habitamos um monte de lixo estelar à deriva na borda da galáxia; somos inquilinos barulhentos, recentes e com prazo de locação a expirar; e perdemos feio para as bactérias no jogo da evolução. E ainda: a razão, algo muito escasso e demasiado falho, às vezes só atrapalha nossa existência. Mas é com ela que pesamos as estrelas."
Kisss
Ilustração: da web
Hommer Simpsons - "O Grito"
O momento era de mostrar tudo o que eu sabia sobre o assunto que estava explanando, mas o nervosismo e a falta de experiência me fizeram escorregar na maionese e uma pessoa aproveitou minha fraqueza, tão exposta e visceral naquele determinado momento, que discorreu sobre minha fragilizada pessoa uma verdadeira verborragia.Foi assim que aquelas me pareceram na época. Tão sem sentido e sem razão de ser, que me abati e até hoje não peguei aquele trabalho. Sequer voltei a olhar para ele.
A crítica acabou comigo. Confesso que me preparei para ela, mas não da forma incisiva e pouco prática, como foi colocada. Não tenho mágoa, não. Apenas observo, sob minha própria ótica das coisas, claro, que para o momento em que elas (as críticas) vieram, foram pouco práticas e só me constrangeram. Não me acrescentaram, entendem?
Assim, quando vi o post do Salatiel, pensei no ato: Se houvesse lido isso antes daquele episódio, teria me preparado de outra forma e talves a história fosse outra.
Reflitam também sobre o tema, e não deixem de considerar que a crítica, é o ponto de vista de quem vê. Olha só os doze mandamentos do Salatiel.
Para quem faz a crítica.
- Seja receptivo.
- Seja paciente, jovem padawan.
- Seja humilde, você não é um gênio da raça.
- Tenha equilíbrio: por pior que esteja a coisa, sempre há alguma qualidade para destacar e estimular.
- Seja duro, mas não perca a ternura, jamais.
- Tenha critérios objetivos: não se trata de questão de gosto, mesmo que envolva arte.
- Tenha fundamentos, para tudo o que afirmar.
- Se esforce para entender as finalidades do autor.
- Se esforce para ser claro.
- Exercite a ephoché - criticar não é fazer julgamentos de valor.
- Se não tiver tempo, melhor dar uma desculpa qualquer.
- Lembre-se: as melhores críticas não somente apontam erros, elas apontam horizontes.
- Seja receptivo.
- Seja humilde, você não é um gênio da raça.
- Não economize esforços: se não estiver disposto a recomeçar do zero, é melhor desistir.
- Não reclame, nem chore: não vai adiantar.
- Por pior que seja a situação, sempre agradeça: quem fez a crítica ouviu você. Isso é raro.
- No pain, no gain: quanto mais colorido, rabiscado, amassado e escarrado seu paper retornar, melhor.
- Se a crítica for arrogante, ignore. Recolha os cacos e siga em frente.
- Esteja preparado para o pior.
- Se receber somente elogios, acenda a luz vermelha.
- Se o paper voltar incólume, acenda a luz vermelha.
- Receba bem os elogios, você merece, jovem padawan.
- Corra atrás de todas as referências bibliográficas sugeridas. Siga o coelho, Alice!
"E lembre-se: vivemos na periferia do universo; habitamos um monte de lixo estelar à deriva na borda da galáxia; somos inquilinos barulhentos, recentes e com prazo de locação a expirar; e perdemos feio para as bactérias no jogo da evolução. E ainda: a razão, algo muito escasso e demasiado falho, às vezes só atrapalha nossa existência. Mas é com ela que pesamos as estrelas."
Kisss
Ilustração: da web
segunda-feira, 3 de maio de 2010
A dor da partida e a certeza do reencontro
Como mensurar a dor da perda de uma amiga?
Como expor toda a dor da falta, da presença física?
Como entender que os sonhos e esperanças se acabaram e que o que ficará serão apenas lembranças e aquele lancinante sentimento de que a injustiça existe e de nossa impotência diante da morte é algo que não poderemos mudar?
A Juliana Augusto, jornalista sonhadora e batalhadora, que escrevia o blog Quase Tudo Sobre nos deixou neste domingo, numa linda manhã de domingo como ela tanto gostava, cheia de sol e com aquela brisa mansa repleta de som: dos pássaros, do mar, das árvores...
No dia 17 de abril ela deixou um post sobre o que esperava da nova etapa para qual estava se preparando: a "passagem para os 35 anos de vida".
Sem mais o que falar, gostaria que vocês lessem o que ela escreveu, e também que refletissem.
Meu carinho, e principalmente, meu respeito por essa mulher que É Juliana Regina Augusto. Até breve, querida amiga!
Como expor toda a dor da falta, da presença física?
Como entender que os sonhos e esperanças se acabaram e que o que ficará serão apenas lembranças e aquele lancinante sentimento de que a injustiça existe e de nossa impotência diante da morte é algo que não poderemos mudar?
A Juliana Augusto, jornalista sonhadora e batalhadora, que escrevia o blog Quase Tudo Sobre nos deixou neste domingo, numa linda manhã de domingo como ela tanto gostava, cheia de sol e com aquela brisa mansa repleta de som: dos pássaros, do mar, das árvores...
No dia 17 de abril ela deixou um post sobre o que esperava da nova etapa para qual estava se preparando: a "passagem para os 35 anos de vida".
Sem mais o que falar, gostaria que vocês lessem o que ela escreveu, e também que refletissem.
Meu carinho, e principalmente, meu respeito por essa mulher que É Juliana Regina Augusto. Até breve, querida amiga!
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